Resenha literária: As Crônicas de Nárnia: A cadeira de prata

Publicado em 06/02/2019




Sinopse: "Como se chega até lá?, perguntou Jill, tentando encontrar um jeito qualquer de fugir daquela escola horrível. "Do único modo possível", sussurrou Eustáquio, "por magia". Então deram-se as mãos e, concentrando toda a sua força de vontade para que algo acontecesse, viram-se de repente à beira de um alto precipício, muito acima das nuvens, na terra encantada de Nárnia. Assustada e confusa, Jill fica horrorizada ao ver Eustáquio perder o equilíbrio e cair. Imediatamente, porém, ela sente ao seu lado uma presença calorosa. Era o Leão."





Gênero: ficção, Aventura - Páginas: 208 - Editora Martin fontes - Classificação: 4  estrelas 

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Sexto livro da série As Crônicas de Nárnia, e uma das histórias menos conhecidas, isso porque não tem uma adaptação para o cinema, mas mesmo assim é um livro que muitas pessoas já leram.

Nárnia é um lugar incrível, onde o tempo é diferente do nosso mundo e as aventuras são sempre cheias fantasias e mistérios.

Confesso que as minhas duas histórias favoritas são os dois primeiros livros, O sobrinho do Mago e O leão, a feiticeira e o guarda roupa, as aventuras são definitivamente as melhores, já o que menos gostei foi O cavalo e seu menino, achei meio chata a história.

Mas isso tudo não é importante, até porque hoje vou falar sobre A cadeira de prata, o sexto livro da série. O livro é muito gostoso de ler, nada difícil e além de ter bastante aventura, a escrita do autor é fácil de entender.

Jill Polly estava chorando debaixo da arquibancada. Aquela escola não era nada igual as outras, todos faziam bullying com ela, mas ela não poderia reclamar. Chateada com tudo e com a escola ela queria desaparecer, até que sem querer alguém tropeça no seu pé e ela logo nervosa começa a brigar, quando vê que é seu amigo Eustáquio.

Os dois conversam quando o garoto a convida para eles irem a Nárnia. No começo Jill acha engraçado e não acredita de primeira, mas depois criando coragem ela decide acreditar em seu amigo. Os dois acabam tendo que fugir de alguns valentões enquanto tentavam ir para Nárnia, até que uma porta aparece e feliz Eustáquio entra assim como a garota.

 Jill ficou impressionada com a beleza daquele lugar, que se desafiou a ir na ponta do precipício, era algo fantástico. Eustáquio ficou com medo e se aproximou da menina, porem acabou caindo, mas foi levado por um sopro de Leão.

A garota ficou com medo de primeiro, porem a curiosidade foi maior. Ela então foi atrás de água pois estava com sede, e então viu o Leão novamente e ficou com medo, não sabia se se movia para beber a água ou se corria, mas poderia se comida pelo animal. Tudo o que ele fez foi beber a água e conversar com ela. No começo foi estranho e confuso, mas logo ela descobriu de quem se tratava.

Aslam deu um plano para ela resolver, eram quarto dicas que os guiariam até o príncipe perdido.

Ela então voou pelo sopro do Leão e foi ao encontro de Eustáquio na terra de Nárnia. Ela então o encontrou, mas acabou que não deu tempo de contar pois o garoto havia encontrado um velho amigo, um anão que já estava muito velho.

No castelo, a noite, uma coruja os acordam e os levam para uma reunião. Logo após vão ao encontro de um Palauma que ao ajudariam a encontrar o príncipe perdido, indo para onde ele foi encontrado pela última vez, e onde todos os soldados que iam para lá acabavam não voltando.

Juntos eles atravessam a floresta, encontram uma mulher encantadora, mas suspeita, gigantes que parecem ser muito legais, e uma cidade debaixo da terra. Depois de passar por tudo isso e serem lembrados de sua missão de um certo modo, conseguem encontrar o príncipe, mas como iriam salvar da feiticeira?


Uma leitura rápida, divertida e envolvente, conforme você vai lendo vai compreendendo a onde a história vai chegar, e claro se desconfia de qualquer personagem que aparece e tenta ser legal de mais.

C. S. Lewis tem uma forma diferente de escrever, as vezes você pode ficar meio perdido e tem que reler ou seus livros tem que serem lidos em vários dias, os detalhes as vezes nos fazem usar bastante a imaginação e acho isso incrível, apesar de as vezes ser complicado imaginar algumas cenas.

Gostei bastante da Jill, achei a menina uma fofa, e o Eustáquio muito legal, além de claro, o Palauma que é divertido.

É um livro cheio de aventura que vale muito a pena ler.


2 comentários:

  1. A Cadeira de Prata é uma crônica incrível! Adoro as reflexões inclusas no decorrer da história e as ligações que C. S. Lewis faz com a Bíblia (mesmo eu não tendo domínio da história). O autor nos envolve numa trama cheia de aventuras e alguns mistérios que nos direcionam ao fim da crônica. Muito bom! Minha personagem favorita é a Jill.

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    1. Olá Ycaro,
      É bem isso mesmo que você escreveu, se você souber um pouco sobre as historias da bíblia dá para ver as referencias nos livros de As cronicas de Nárnia, principalmente em O leão, a feiticeira e o guarda roupa, pq a historia da crucificação é clássica.
      C. S. Lewis é fantastico em criar historias com muita aventura.
      Muito obrigada pelo comentário.

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