Olhei para o horizonte distante e observei o final daquela longa trilha de terra escura que dava para a casa de meus avós e se perdia em meio as arvores na outra ponta.

Segurei meu chapéu para o vento não levar quando ouvi passos acelerados de uma carroça ainda distante. Meus olhos desviaram de tamanha beleza e se voltaram para a estrada observando os pássaros voarem. Poucos minutos passaram e vi uma carroça se aproximar vindo pela estrada. O cavalo de pelagem escura tinha um porte de raça, as rodas da carroça era bem feitas de boa madeira, alem da carroça ser bonita e acomodar muito bem uma moça na parte de trás e na frente guiando o cavalo estava um senhor de cabelos grisalhos.
Pararam na frente da casa e me aproximei curioso. Quem poderia ser aquelas pessoas?
Logo o senhor pergunta pelo nome de minha avó e digo que é ali mesmo que ela mora. Pelo sorriso do senhor parecia que a conhecia de algum modo, talvez por isso fiquei mais assustado. Ele desceu e se posicionou para ajudar a moça de cabelo curto e escuro descer elegantemente.
Meus olhos se fixaram na moça naquele momento. O vestido florido era perfeito naquele corpo de pele clara, sem mangas, marcando na cintura com um cinto escuro e delicado. No cabelo havia uma faixa com um laço combinando com o tamanho e cor de seus cabelos, até que seu rosto se levantou se encontrando com o meu revelando seus olhos castanhos arredondados e lábios fartos e rosados quase avermelhados, a pele branca do rosto que ao me ver ficou levemente corada.
Os convidei para entrar e apresentar a minha avó que ao ver o senhor também sorriu se lembrando dele. Fiquei muito confuso, mas contente de ver minha queria avó feliz.
Conversa vem e vai e descubro que eles estavam trocando cartas a alguns meses, haviam se encontrado em uma festa, mas não tiveram tempo para conversar então decidiram trocar cartas e conversaram bastante. Eram velhos amigos, durante a infância eles e mais cinco amigos viviam por estas bandas, corriam e se escondiam entre as arvores, subiam e pulavam nos riachos e lagos, as festas e danças que participavam. Ri muito ouvindo cada historia e aventura.
A moça bonita se sentou na poltrona antiga e estampada que minha avó amava, ouvia atentamente cada historia e tinha um sorriso muito bonito assim como a gargalhada meio silenciosa. A postura reta e relaxada ao mesmo tempo me impressionou, mas o que me deixou mesmo impressionado foi que de vez enquanto ela me olhava e desviava o olhar, assim como eu fazia.
Quando eles decidiram que iriam dar uma volta pela fazenda, fiquei sozinha com a jovem moça bonita. O cheiro de fubá recém saído do forno era bom que a convidei para ir a cozinha que mesmo pequena era confortável. O café ficou pronto rapidamente e nos sentamos para comer.
Neste tempo ficamos um pouco em silencio, mas logo começamos a trocar algumas palavras. Descobri seu nome, Liliane, tão fofo quanto a dona. Com seus 20 e poucos anos era estudante e trabalhava na cidade pequena próxima da fazenda de seu avô. Contei um pouco sobre mim, meu nome ser Vincente, ter 26 anos e que trabalho na fazenda de minha avó faz cinco anos, desde que me formei em administração.
A elogiei e ela sorriu timidamente ficando corada, achei aquilo tão fofo. No mesmo momento ela me elogiou, disse que eu era um cavalheiro simpático, fiquei um pouco sem graça, mas a olhei e percebi que o que dizia era verdadeiro.
Depois de comer a convidei para um passeio, mas percebi que seu salto vermelho não seria tão confortável, ofereci as botas que minha mãe usava já que o pé das duas deveria ser parecido. Agachei pedindo licença e segurando seu tornozelo definitivamente perfeito. No começo ela rejeitou dizendo que poderia colocar sozinha, mas um cavalheiro como sou não deixaria uma dama fazer tal serviço. Ela acabou rindo da minha brincadeira e me deixou colocar as botas pretas em seus pés.
Olhei para aquele céu azul brilhante e convidativo, sorri e segurei a mão da moça a ajudando a descer as escadas. A fazenda tinha seu charme mesmo não sendo muito grande, mas era de impressionar qualquer um. E eu queria ver aqueles olhos castanhos e arredondados brilharem de tamanha beleza e seu sorriso aparecer marcando suas maças do rosto em tons de vermelho. Ela era de fato muito linda.
Pararam na frente da casa e me aproximei curioso. Quem poderia ser aquelas pessoas?
Logo o senhor pergunta pelo nome de minha avó e digo que é ali mesmo que ela mora. Pelo sorriso do senhor parecia que a conhecia de algum modo, talvez por isso fiquei mais assustado. Ele desceu e se posicionou para ajudar a moça de cabelo curto e escuro descer elegantemente.
Meus olhos se fixaram na moça naquele momento. O vestido florido era perfeito naquele corpo de pele clara, sem mangas, marcando na cintura com um cinto escuro e delicado. No cabelo havia uma faixa com um laço combinando com o tamanho e cor de seus cabelos, até que seu rosto se levantou se encontrando com o meu revelando seus olhos castanhos arredondados e lábios fartos e rosados quase avermelhados, a pele branca do rosto que ao me ver ficou levemente corada.
Os convidei para entrar e apresentar a minha avó que ao ver o senhor também sorriu se lembrando dele. Fiquei muito confuso, mas contente de ver minha queria avó feliz.

A moça bonita se sentou na poltrona antiga e estampada que minha avó amava, ouvia atentamente cada historia e tinha um sorriso muito bonito assim como a gargalhada meio silenciosa. A postura reta e relaxada ao mesmo tempo me impressionou, mas o que me deixou mesmo impressionado foi que de vez enquanto ela me olhava e desviava o olhar, assim como eu fazia.
Quando eles decidiram que iriam dar uma volta pela fazenda, fiquei sozinha com a jovem moça bonita. O cheiro de fubá recém saído do forno era bom que a convidei para ir a cozinha que mesmo pequena era confortável. O café ficou pronto rapidamente e nos sentamos para comer.
Neste tempo ficamos um pouco em silencio, mas logo começamos a trocar algumas palavras. Descobri seu nome, Liliane, tão fofo quanto a dona. Com seus 20 e poucos anos era estudante e trabalhava na cidade pequena próxima da fazenda de seu avô. Contei um pouco sobre mim, meu nome ser Vincente, ter 26 anos e que trabalho na fazenda de minha avó faz cinco anos, desde que me formei em administração.
A elogiei e ela sorriu timidamente ficando corada, achei aquilo tão fofo. No mesmo momento ela me elogiou, disse que eu era um cavalheiro simpático, fiquei um pouco sem graça, mas a olhei e percebi que o que dizia era verdadeiro.
Depois de comer a convidei para um passeio, mas percebi que seu salto vermelho não seria tão confortável, ofereci as botas que minha mãe usava já que o pé das duas deveria ser parecido. Agachei pedindo licença e segurando seu tornozelo definitivamente perfeito. No começo ela rejeitou dizendo que poderia colocar sozinha, mas um cavalheiro como sou não deixaria uma dama fazer tal serviço. Ela acabou rindo da minha brincadeira e me deixou colocar as botas pretas em seus pés.
Olhei para aquele céu azul brilhante e convidativo, sorri e segurei a mão da moça a ajudando a descer as escadas. A fazenda tinha seu charme mesmo não sendo muito grande, mas era de impressionar qualquer um. E eu queria ver aqueles olhos castanhos e arredondados brilharem de tamanha beleza e seu sorriso aparecer marcando suas maças do rosto em tons de vermelho. Ela era de fato muito linda.
Escrito por - Jady Santos
A continuação vai sair no próximo sábado, espero que gostem.
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