Reflexão - O Jogo do Contente

Publicado em 06/10/2018


jogo do contente

Esse título pode ser meio estranho, eu sei, mas tudo será compreendido se você ler até o final dessa postagem. Não é nada complexo, apenas uma reflexão sobre um livro que li recentemente e que me fez pensar bastante sobre a vida e sobre estar contente

Você conhece o "Jogo do Contente"? Conheça esse jogo que é referência da escritora Eleanor H. Porter e reflita sobre o que te faz feliz


A novelinha do SBT, Poliana, vem fazendo bastante sucesso. Mas sabia que ela é baseada no livro de mesmo nome, escrito por Eleanor H. Porter, em 1913? A novela pegou a ideia da tia Polly ser rabugenta e Poliana ser uma menina doce e amável que faz aquecer o coração das pessoas, mas o livro é um tanto diferente, pois tudo se passa há um século atrás aonde as crianças eram muito diferentes de hoje em dia.

jogo do contente

jogo do contenteLendo conheci o Jogo do Contente, que é basicamente pensar em algo contente quando algo ruim está acontecendo como, por exemplo: se você quebrou uma perna, fique contente pela outra estar inteira; se anime por ter o que comer ou fique feliz por poder enxergar, comer, cheirar, tocar, entre tantas coisas que não pensamos. 

Bom, esse é o problema. Não olhamos para essas pequenas coisas da vida, coisas que fazem sentido e acabamos desperdiçando. Poderíamos ser mais gratos e felizes se nos esforçássemos em procurar detalhes que não percebemos. 

O livro remete à felicidade de uma criança que enxerga o mundo mais leve e, mesmo ingênua, procura ser feliz. Hoje, não fazemos isso com frequência; na verdade, é como se nem existisse. 

Fico pensando, às vezes, se vale a pena viver a vida trabalhando para ganhar mais e mais dinheiro? Quando, na verdade, a vida em si não se trata disso e sim de viver, aproveitar as pequenas coisas da vida. Ok, eu sei que para realizar boa parte dos nossos sonhos devemos ter dinheiro, mas isso não quer dizer que devemos trabalhar demais e gastar dinheiro em, muitas das vezes, algo desnecessário.


É muito melhor saber usar o dinheiro do que trabalhar mais e não viver. 

As crianças de hoje em dia vivem a vida através de telas, os adolescentes não conseguem ficar sem as maratonas de séries, os adultos não saem das redes sociais... Aonde este mundo vai parar? 

Existem pequenas alegrias, como diz a música da Marcela Taís (vou deixar no final da postagem). É nessas coisas que está o tal do Jogo do Contente, pequenas alegrias que se tornam, no final, na felicidade de, simplesmente, viver.

Por que não visitar um parque, um karaokê, jantar com os amigos, fazer uma festa do pijama, jogos em família, admirar o pôr do sol, viajar e conhecer lugares incríveis, mesmo que no Brasil, participar de eventos, conhecer pessoas, rir, gargalhar, amar, admirar, sonhar? Por que não viver?

O Jogo do Contente não é para ser vivido apenas hoje, mas todos os dias. Acorde, pense em algo bonito em você ou em algo que goste, olhe para as coisas que faz e têm, agradeça por tê-las, observe as pessoas ao seu redor e seja mais gentil, faça acontecer, jogue o jogo e viva!

Estou feliz por ser filha de Deus, por Ele me perdoar e amar, por ter pais e uma família, por estar na faculdade e estar trabalhando, por nada de ruim ter acontecido comigo, por ter uma casa para morar, por ter sonhos, por ver o céu nublado ou azul, por ver o dia passar e aproveitar cada momento, por ter tantos livros maravilhosos no mundo, por simplesmente ter vida e acordar todas as manhãs. Estou feliz por ser feliz.

E Estou contente por você estar lendo esta postagem. 


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